A Igreja e o Sacro Império

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Durante a Idade Média, o mundo vivia sob as égides do feudalismo. A Europa, soberana, direcionou sua economia para o campo e a Igreja a acompanhou. Quando se situava na cidade, a Igreja sofria enorme interferência da monarquia na escolha de cargos. Mas ao se voltar para o campo, a situação mudou.

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Além de ser proprietária de uma vasta biblioteca, a Igreja era a instituição mais letrada da época. E, por esse fato, seus membros, que dominavam a escrita e a leitura, eram os mais preparados para ocupar cargos públicos. No entanto, a monarquia não estava nem um pouco satisfeita com a situação.

A igreja era dividida em clero secular e clero regular. O clero secular era composto, entre outros, por bispos e pelo papa. Um de seus membros mais ilustres foi São Bento de Núrsia, que mandou construir o mosteiro de Monte Cassino, localizado na Itália. Esse mosteiro ficou conhecido pelas ordens que os monges recebiam de obedecer ao seu chefe supremo, o abade. O clero regular seguia a filosofia do isolamento, era mais espiritualizado e menos materialista. Pregava a castidade, a simplicidade e a caridade.

Com a união de alguns territórios da Europa Central, no final da Idade Média, formando o Sacro Império, o Estado iniciou uma política intervencionista nas ações da Igreja. O imperador participava diretamente da escolha de membros clericais, função exclusiva de monges e presbíteros. Tal intervenção ficou conhecida como cesaropapismo e não agradava à Igreja. No século X tiveram início os movimentos contra a participação da Monarquia na istração da Igreja.

Por Demercino Júnior
Graduado em História

Mosteiro de Monte Cassino na Itália, construído por São Bento de Núrsia
Mosteiro de Monte Cassino na Itália, construído por São Bento de Núrsia
Escritor do artigo
Escrito por: Demercino José Silva Júnior Escritor oficial Brasil Escola
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JúNIOR, Demercino José Silva. "A Igreja e o Sacro Império"; Brasil Escola. Disponível em: /historiag/igreja.htm. o em 23 de maio de 2025.
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Lista de exercícios


Exercício 1

A formação do Sacro Império Romano-Germânico se deu em 962, em uma aliança entre a Igreja e a nobreza saxônica, após o papa João XII coroar como Imperador do Ocidente:

  1. Carlos Magno.
  2. Pepino, o Breve.
  3. Otão I.
  4. Carlos Martel.
  5. Ricardo Coração de Leão.

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Exercício 2

O Sacro Império Romano-Germânico se constituiu essencialmente dos territórios de dois países que somente conseguiram a unificação em estados nacionais no século XIX. São eles:

  1. França e Alemanha.
  2. Inglaterra e Portugal.
  3. Espanha e Itália.
  4. Alemanha e Itália.
  5. Portugal e Espanha.

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Exercício 3

Uma das características do Sacro Império Romano-Germânico foi a autonomia concedida aos seus reinos componentes, enquanto condição para o reconhecimento do Imperador. Entretanto, o poder exercido pelos governantes locais levou a um conflito entre o papa e o imperador, já que era este que nomeava e vendia diversos cargos eclesiásticos. Este conflito ficou conhecido como:

  1. Venda de Indulgências.
  2. Querela das Investiduras.
  3. Concordata de Worms.
  4. Dieta de Worms.

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Exercício 4

Sobre a história do Sacro Império Romano-Germânico, correlacione os fatos da coluna à esquerda com as definições expostas na coluna à direita.

a) Bula de Ouro

I - Conflito entre Imperador e papa sobre o poder de nomeação de bispos e outros cargos eclesiais;

b) Concordata de Worms

II - União de reinos comandada por Napoleão Bonaparte que pôs fim ao Sacro Império Romano-Germânico;

c) Querela das Investiduras

III - Regulamento de 1356 em que o Imperador ou a ser escolhido através do voto realizado por alguns principados;

d) Confederação do Reno

IV - Documento assinado pelo papa e pelo imperador, em 1122, que impunha limites ao poder imperial.

A alternativa que indica a relação correta entre as colunas é a letra:

  1. a-III; b-IV; c-I; d-II.
  2. a-II; b-III; c-IV; d-I.
  3. a-IV; b-II; c-IV; d-III
  4. a-I; b-IV; c-II; d-III.

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