Escolas literárias

As escolas literárias são movimentos literários que apresentam características vinculadas a um contexto histórico. Essa periodização dos estilos teve início na Idade Média.

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Escolas literárias são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum. Tais características estão associadas a um contexto histórico específico. Portanto, existem as seguintes escolas literárias: trovadorismo, humanismo, classicismo, quinhentismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo, modernismo e pós-modernismo.

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Tópicos deste artigo

Resumo sobre escolas literárias

  • Escolas literárias são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum.
  • As escolas literárias são:
    • trovadorismo;
    • humanismo;
    • classicismo;
    • quinhentismo;
    • barroco;
    • arcadismo;
    • romantismo;
    • realismo;
    • naturalismo;
    • parnasianismo;
    • simbolismo;
    • modernismo;
    • pós-modernismo.

O que são escolas literárias?

As escolas literárias (também chamadas de “estilos de época”) são movimentos literários cujas obras apresentam características em comum. Tais características estão associadas a determinado período histórico. Desse modo, os costumes e a visão de mundo que sobressaem em uma época acabam influenciando a forma como autoras e autores criam suas obras.

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Quais são as escolas literárias?

Trovadorismo (século XII ao século XIV)

As cantigas trovadorescas tematizam: o amor cortês e o sofrimento amoroso (cantiga de amor), a saudade do amigo distante (cantiga de amigo), a crítica velada, sutil (cantiga de escárnio), e a crítica explícita, ofensiva (cantiga de maldizer). Essa poesia medieval apresenta caráter teocêntrico.

  • Principais autores trovadorescos

    • Raimbaut d’Aurenga (1147-1173) — francês

    • Arnault Daniel (1150-1210) — francês

    • Dom Afonso X (1221-1284) — espanhol

    • Dom Dinis (1261-1325) — português

  • Principais obras trovadorescas

    • Pois tal saber — Raimbaut d’Aurenga

    • L’aur’amara — Arnault Daniel

    • Deus te salve, Gloriosa — Dom Afonso X

    • Senhora formosa — Dom Dinis

Humanismo (século XIV ao século XVI)

A literatura humanista faz a retomada dos valores greco-latinos. É, portanto, uma literatura de viés antropocêntrico, pois valoriza a razão, apesar de apresentar elementos teocêntricos, já que está inserida em um período de transição. Assim, a poesia humanista utiliza versos regulares e apresenta conteúdo filosófico. Já a prosa e o teatro são marcados pelo teor satírico.

  • Principais autores do humanismo

    • Dante Alighieri (1265-1321) — italiano

    • sco Petrarca (1304-1374) — italiano

    • Sebastian Brant (1457-1521) — alemão

    • Gil Vicente (1465-1536) — português

    • Fernando de Rojas (1470-1541) — espanhol

    • Thomas More (1478-1535) — inglês

    • François Rabelais (1494-1553) — francês

  • Principais obras humanistas

    • A divina comédia, de Dante Alighieri

    • Triunfos, de sco Petrarca

    • A nau dos insensatos, de Sebastian Brant

    • Auto da barca do inferno, de Gil Vicente

    • A Celestina, de Fernando de Rojas

    • Utopia, de Thomas More

    • Pantagruel, de François Rabelais

Classicismo (século XVI)

Shakespeare, um autor da escola literária classicista.
Shakespeare foi um dos principais autores do classicismo.

As obras do classicismo são caracterizadas pela visão antropocêntrica e pela presença de referências greco-latinas. Também possuem idealização amorosa, mulher idealizada, bucolismo, elementos épicos, reflexão acerca do amor, antíteses e paradoxos, além do uso de versos decassílabos na poesia.

  • Principais autores classicistas

    • Maurice Scève (1501-1564) — francês

    • Garcilaso de la Vega (1503-1536) — espanhol

    • Luís Vaz de Camões (1524-1580) — português

    • Torquato Tasso (1544-1595) — italiano

    • William Shakespeare (1564-1616) — inglês

  • Principais obras classicistas

    • Délie, de Maurice Scève

    • Éclogas, de Garcilaso de la Vega

    • Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões

    • Jerusalém libertada, de Torquato Tasso

    • Sonetos, de William Shakespeare

Quinhentismo (1500-1601)

As obras produzidas no Brasil durante o século XVI estão divididas em literatura de informação e literatura de catequese. Portanto, as crônicas, cartas e relatos dos viajantes possuem teor informativo. Já os poemas e peças teatrais de natureza religiosa apresentam elementos catequéticos.

  • Principais autores quinhentistas

    • Pero Vaz de Caminha (1450-1500) — português

    • José de Anchieta (1534-1597) — espanhol

  • Principais obras quinhentistas

    • Carta, de Pero Vaz de Caminha

    • Auto da festa de São Lourenço, de José de Anchieta

Barroco (século XVI ao século XVIII)

Estilo marcado pelo contraste, o barroco apresenta duas figuras de linguagem recorrentes, isto é, a antítese e o paradoxo. Essa escola literária também possui visão pessimista e mórbida. Duas características importantes presentes nas obras desse período são o cultismo (jogo de palavras) e o conceptismo (jogo de ideias).

  • Principais autores barrocos

    • Luis de Góngora (1561-1627) — espanhol

    • John Donne (1572-1631) — inglês

    • Soror Violante do Céu (1601-1693) — portuguesa

    • John Milton (1608-1674) — inglês

    • Pe. Antônio Vieira (1608-1697) — português

    • Gregório de Matos (1636-1696) — brasileiro

  • Principais obras barrocos

    • Obras, de Luis de Góngora

    • Poemas, de John Donne

    • Romance a Cristo Crucificado, de Soror Violante do Céu

    • Paraíso perdido, de John Milton

    • Os sermões, de Pe. Antônio Vieira

    • Gregório de Matos escreveu poemas líricos, sacros e satíricos

Arcadismo (século XVII ao século XVIII)

Bocage, um autor da escola literária arcadista.
Bocage foi o principal nome do arcadismo português.

Também chamado de neoclassicismo, o arcadismo apresenta pastoralismo, idealização do amor e da mulher, além de referências greco-latinas. Também possui características de conteúdo como: carpe diem (aproveitar o momento), inutilia truncat (abandonar o inútil), locus amoenus (lugar ameno) e aurea mediocritas (mediocridade áurea). No mais, é marcado pela visão antropocêntrica, iluminista e racional da realidade.

  • Principais autores árcades

    • Molière (1622-1673) — francês

    • Jean Racine (1639-1699) — francês

    • Jonathan Swift (1667-1745) — irlandês

    • Voltaire (1694-1778) — francês

    • Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) — brasileiro

    • Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) — português

    • Juan Meléndez Valdés (1754-1817) — espanhol

    • Manuel du Bocage (1765-1805) — português

  • Principais obras árcades

    • Tartufo, de Molière

    • Andrômaca, de Jean Racine

    • As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

    • Cândido ou O otimismo, de Voltaire

    • Vila Rica, de Cláudio Manuel da Costa

    • Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga

    • Poesias, de Juan Meléndez Valdés

    • Queixumes do pastor Elmano contra a falsidade da pastora Urselina, de Manuel du Bocage

Romantismo (século XVIII ao século XIX)

A estética romântica tem caráter nacionalista, divulga os valores burgueses e traz a idealização do amor e da mulher. Também apresenta sofrimento amoroso e morbidez. Alguns autores podem caminhar para a crítica social e de costumes. Além disso, o romantismo é marcado pelo exagero sentimental e pela subjetividade.

  • Principais autores do romantismo

    • Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) — alemão

    • Lord Byron (1788-1824) — inglês

    • Alexandre Dumas (1802-1870) — francês

    • Victor Hugo (1802-1885) — francês

    • José Zorrilla (1817-1893) — espanhol

    • Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) — brasileiro

    • Gonçalves Dias (1823-1864) — brasileiro

    • Bernardo Guimarães (1825-1884) — brasileiro

    • Camilo Castelo Branco (1825-1890) — português

    • José de Alencar (1829-1877) — brasileiro

    • Emily Dickinson (1830-1886) — estado-unidense

    • Álvares de Azevedo (1831-1852) — brasileiro

    • Castro Alves (1847-1871) — brasileiro

  • Principais obras do romantismo

    • Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe

    • Don Juan, de Lord Byron

    • Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas

    • Os miseráveis, de Victor Hugo

    • Don Juan Tenorio, de José Zorrilla

    • A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo

    • Os timbiras, de Gonçalves Dias

    • A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães

    • Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco

    • O guarani, de José de Alencar

    • Poemas, de Emily Dickinson

    • Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo

    • O navio negreiro, de Castro Alves

Realismo (século XIX)

Esse estilo de época é antirromântico e, portanto, faz críticas ao romantismo e à burguesia. É marcado pela objetividade e pela análise psicológica. Faz crítica social e tem como principal temática o adultério feminino.

  • Principais autores da escola realista

    • Gustave Flaubert (1821-1880) — francês

    • Fiódor Dostoiévski (1821-1881) — russo

    • Liev Tolstói (1828-1910) — russo

    • Machado de Assis (1839-1908) — brasileiro

    • Benito Pérez Galdós (1843-1920) — espanhol

    • Eça de Queirós (1845-1900) — português

  • Principais obras da escola realista

    • Madame Bovary, de Gustave Flaubert

    • Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski

    • Anna Karenina, de Liev Tolstói

    • Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis

    • Fortunata e Jacinta, de Benito Pérez Galdós

    • O primo Basílio, de Eça de Queirós

Naturalismo (século XIX)

Zola, um autor da escola literária naturalista.
Zola foi um autor naturalista por excelência.

A estética naturalista apresenta objetividade, crítica social e antirromantismo. No entanto, o que a diferencia do realismo é o determinismo (o destino do personagem é determinado pelo meio, raça ou época) e a zoomorfização (atribuir características animais a humanos).

  • Principais autores naturalistas

    • Émile Zola (1840-1902) — francês

    • Emilia Pardo Bazán (1851-1921) — espanhola

    • Aluísio Azevedo (1857-1913) — brasileiro

  • Principais obras naturalistas

Parnasianismo (século XIX)

Estilo associado a uma poesia de caráter objetivo e descritivo. Além disso, ela apresenta rigor formal e referências greco-latinas.

  • Principais autores parnasianos

    • Leconte de Lisle (1818-1894) — francês

    • Cesário Verde (1855-1886) — português

    • Olavo Bilac (1865-1918) — brasileiro

  • Principais obras parnasianas

    • Poemas antigos, de Leconte de Lisle

    • O livro de Cesário Verde, de Cesário Verde

    • Poesias, de Olavo Bilac

Simbolismo (século XIX ao século XX)

Estilo relacionado a uma poesia marcada por seu aspecto subjetivo e metafísico. Também apresenta maiúscula alegorizante, sinestesia, rigor formal e musicalidade. O simbolismo é antirromântico e antirrealista.

  • Principais autores da escola simbolista

    • Charles Baudelaire (1821-1867) — francês

    • Stéphane Mallarmé (1842-1898) — francês

    • Arthur Rimbaud (1854-1891) — francês

    • Cruz e Sousa (1861-1898) — brasileiro

    • Camilo Pessanha (1867-1926) — português

  • Principais obras da escola simbolista

    • As flores do mal, de Charles Baudelaire

    • Verso e prosa, de Stéphane Mallarmé

    • Uma temporada no inferno, de Arthur Rimbaud

    • Broquéis, de Cruz e Sousa

    • Clépsidra, de Camilo Pessanha

Pré-modernismo (1902-1922)

O pré-modernismo não é uma escola literária. É somente um período literário brasileiro que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo. Por isso, apresenta características simbolistas, parnasianas e naturalistas mas também anuncia o nacionalismo modernista.

  • Principais autores do pré-modernismo

    • Euclides da Cunha (1866-1909)

    • Graça Aranha (1868-1931)

    • Lima Barreto (1881-1922)

    • Monteiro Lobato (1882-1948)

    • Augusto dos Anjos (1884-1914)

  • Principais obras do pré-modernismo

    • Os sertões, de Euclides da Cunha

    • Canaã, de Graça Aranha

    • Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto

    • Urupês, de Monteiro Lobato

    • Eu, de Augusto dos Anjos

Modernismo (século XX)

Kafka, um autor da escola literária modernista.
Kafka foi um dos mais intrigantes autores modernistas.

Estilo literário marcado pela inovação e pelo questionamento da arte acadêmica. Apresenta caráter nacionalista, realista e crítico, além da valorização da linguagem coloquial. Na poesia, há preferência pelo verso livre. Apresenta também temática contemporânea, além de conflito existencial e espiritual. Por fim, as obras podem possuir elementos regionalistas.

  • Principais autores da escola modernista

    • Marcel Proust (1871-1922) — francês

    • Virginia Woolf (1882-1941) — inglesa

    • James Joyce (1882-1941) — irlandês

    • Franz Kafka (1883-1924) — tcheco

    • Fernando Pessoa (1888-1935) — português

    • Oswald de Andrade (1890-1954) — brasileiro

    • Mário de Andrade (1893-1945) — brasileiro

    • Cecília Meireles (1901-1964) — brasileira

    • Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) — brasileiro

    • Jorge Amado (1912-2001) — brasileiro

  • Principais obras da escola modernista

    • Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust

    • Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

    • Ulisses, de James Joyce

    • A metamorfose, de Franz Kafka

    • Mensagem, de Fernando Pessoa

    • Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade

    • Macunaíma, de Mário de Andrade

    • Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles

    • A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade

    • Capitães da areia, de Jorge Amado

Pós-modernismo (século XX)

A literatura pós-moderna é marcada por: experimentação, temática sociopolítica, fluxo de consciência, reflexão existencial, liberdade de criação, concretismo, intertextualidade, metalinguagem, fragmentação e universalismo.

  • Principais autores pós-modernos

    • João Guimarães Rosa (1908-1967) — brasileiro

    • Clarice Lispector (1920-1977) — brasileira

    • Jack Kerouac (1922-1969) — estado-unidense

    • John Fowles (1926-2005) — inglês

    • Haroldo de Campos (1929-2003) — brasileiro

    • Antonia Susan Byatt (1936-) — inglesa

  • Principais obras pós-modernas

    • Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa

    • A hora da estrela, de Clarice Lispector

    • Pé na estrada, de Jack Kerouac

    • A mulher do tenente francês, de John Fowles

    • Galáxias, de Haroldo de Campos

    • Possessão, de Antonia Susan Byatt

Veja também: Vanguardas europeias — movimentos artísticos que influenciaram o modernismo no mundo

Linha do tempo das escolas literárias

ESCOLAS LITERÁRIAS

TROVADORISMO

século XII ao século XIV

 

Cantigas trovadorescas: cantiga de amor, cantiga de amigo, cantiga de escárnio e cantiga de maldizer.

HUMANISMO

século XIV ao século XVI

 

Retomada dos valores greco-latinos. Visão antropocêntrica convive com a perspectiva teocêntrica.

CLASSICISMO

século XVI

 

Visão antropocêntrica, referências greco-latinas, idealização amorosa, mulher idealizada, bucolismo, elementos épicos, antíteses e paradoxos.

QUINHENTISMO

1500 a 1601

 

Literatura de informação e literatura de catequese.

BARROCO

século XVI ao século XVIII

Culto ao contraste, antítese, paradoxo, pessimismo, morbidez, cultismo e conceptismo.

ARCADISMO

ou

NEOCLASSICISMO

século XVII ao século XVIII

 

Pastoralismo, idealização do amor e da mulher, referências greco-latinas, antropocentrismo, caráter iluminista.

ROMANTISMO

século XVIII ao século XIX

 

Nacionalismo, valores burgueses, idealização do amor e da mulher, sofrimento amoroso, morbidez, exagero sentimental, subjetividade.

REALISMO

século XIX

 

 

Antirromantismo, crítica à burguesia, objetividade, análise psicológica, crítica social.

NATURALISMO

século XIX

 

Objetividade, crítica social, antirromantismo, determinismo e zoomorfização.

PARNASIANISMO

século XIX

 

Poesia objetiva e descritiva, rigor formal e referências greco-latinas.

SIMBOLISMO

século XIX ao século XX

Poesia subjetiva e metafísica, maiúscula alegorizante, sinestesia, rigor formal e musicalidade.

PRÉ-MODERNISMO

1902 a 1922

 

Período de transição entre o simbolismo e o modernismo brasileiros.

MODERNISMO

século XX

Inovação, antiacademicismo, nacionalismo, crítica social, linguagem coloquial, verso livre, conflito existencial e regionalismo.

PÓS-MODERNISMO

século XX

Experimentação, fluxo de consciência, reflexão existencial, liberdade de criação, concretismo, intertextualidade, metalinguagem, fragmentação e universalismo.

Escolas literárias brasileiras

ESCOLA LITERÁRIA

PERÍODO

PRINCIPAIS AUTORES

Quinhentismo

 

1500 a 1601

 

Pero Vaz de Caminha e José de Anchieta.

Barroco

1601 a 1768

Bento Teixeira, Pe. Antônio Vieira e Gregório de Matos.

Arcadismo

 

1768 a 1836

 

José de Santa Rita Durão, Cláudio Manuel da Costa, José Basílio da Gama e Tomás Antônio Gonzaga.

Romantismo

1836 a 1881

 

Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Sousândrade, Castro Alves, José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Antônio de Almeida, Maria Firmina dos Reis, Bernardo Guimarães, Franklin Távora, Visconde de Taunay e Martins Pena.

Realismo

1881 a 1902

Machado de Assis

Naturalismo

1881 a 1902

Aluísio Azevedo, Raul Pompeia e Adolfo Caminha.

Parnasianismo

 

1882 a 1893

 

Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Olavo Bilac e Francisca Júlia.

Simbolismo

1893 a 1902

Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-modernismo

1902 a 1922

Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos.

 

 

 

Modernismo

 

 

 

1922 a 1945

Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Jorge de Lima, Cecília Meireles, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Graciliano Ramos, Erico Verissimo, Rachel de Queiroz e Jorge Amado.

Pós-modernismo

 

1945 a 1978

 

João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, Augusto de Campos, João Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

Escolas literárias de Portugal

ESCOLA LITERÁRIA

PERÍODO

PRINCIPAIS AUTORES

Trovadorismo

século XII ao século XV

Dom Dinis e João Garcia de Guilhade.

Humanismo

século XV ao século XVI

Bernardim Ribeiro, João Ruiz de Castello-Branco, Sá de Miranda e Gil Vicente.

 

Classicismo

século XVI

Luís Vaz de Camões

Barroco

1580 a 1756

Francisco Rodrigues Lobo, Jerónimo Baía, António Barbosa Bacelar, António José da Silva, Gaspar Pires de Rebelo, Teresa Margarida da Silva e Orta, D. Francisco Manuel de Melo, Soror Violante do Céu e Soror Mariana Alcoforado.

Arcadismo

1756 a 1825

Correia Garção, Manuel du Bocage, António Dinis da Cruz e Silva, Marquesa de Alorna e Francisco José Freire.

Romantismo

1825 a 1870

Alexandre Herculano, Almeida Garret, Camilo Castelo Branco, Soares de os e Júlio Dinis.

Realismo/naturalismo

1865 a 1900

Antero de Quental, Eça de Queirós, Cesário Verde, Fialho de Almeida e Guerra Junqueiro.

Simbolismo

1890 a 1915

Eugénio de Castro, Camilo Pessanha e António Nobre.

Modernismo

1915 a 1974

Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, José Régio, João Gaspar Simões, Branquinho da Fonseca, Miguel Torga, Soeiro Pereira Gomes, Ferreira de Castro e Alves Redol.

Escola literária da atualidade

Atualmente, não existe uma escola literária em curso ou, pelo menos, os estudiosos da literatura ainda não identificaram características literárias em comum que pudessem estar associadas a um estilo de época. O que se verifica atualmente é uma multiplicidade de estilos, além da valorização da literatura de minorias ou periférica.

Saiba mais: Literatura inglesa — história, principais autores e obras

Exercícios resolvidos sobre escolas literárias

Questão 01 (Enem)

Texto 1

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.

DIAS, G. Poesia e prosa completas.

Texto 2

Canto de regresso à Pátria

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os arinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo

ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Círculo do Livro, [s. d.].

Os textos 1 e 2, escritos em contextos históricos e culturais diversos, enfocam o mesmo motivo poético: a paisagem brasileira entrevista a distância. Analisando-os, conclui-se que

A) o ufanismo, atitude de quem se orgulha excessivamente do país em que nasceu, é o tom de que se revestem os dois textos.

B) a exaltação da natureza é a principal característica do texto 2, que valoriza a paisagem tropical realçada no texto 1.

C) o texto 2 aborda o tema da nação, como o texto 1, mas sem perder a visão crítica da realidade brasileira.

D) o texto 1, em oposição ao texto 2, revela distanciamento geográfico do poeta em relação à pátria.

E) ambos os textos apresentam ironicamente a paisagem brasileira.

Resolução:

Alternativa C

O texto 2 é do modernista Oswald de Andrade, que apresenta uma visão crítica da realidade brasileira, por exemplo, ao mencionar “palmares” e “quase tem mais amores”. Já o texto 1, do romântico Gonçalves Dias, idealiza completamente a pátria, pois é totalmente ufanista e nacionalista.

Questão 02 (Enem)

Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...

Delineiam-se além da serrania
Os vértices de chamas aureolados,
E em tudo, em torno, esbatem derramados
Uns tons suaves de melancolia.

Um mundo de vapores no ar flutua...
Como uma informe nódoa avulta e cresce
A sombra à proporção que a luz recua.

A natureza apática esmaece...
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula... Anoitece.

CORRÊA, R. Disponível em: www.brasiliana.usp.br. o em: 13 ago. 2017.

Composição de formato fixo, o soneto tornou-se um modelo particularmente ajustado à poesia parnasiana. No poema de Raimundo Corrêa, remete(m) a essa estética

A) as metáforas inspiradas na visão da natureza.

B) a ausência de emotividade pelo eu lírico.

C) a retórica ornamental desvinculada da realidade.

D) o uso da descrição como meio de expressividade.

E) o vínculo a temas comuns à Antiguidade Clássica.

Resolução:

Alternativa D

Sobressai no poema parnasiano de Raimundo Corrêa a descrição, uma das principais características desse estilo. Já a objetividade é comprometida pelas percepções particulares do eu lírico, que aponta a melancolia e a apatia da natureza.

Questão 03 (Enem)

Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;

Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;

Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:

Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.

CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

Pintura “A mulher com o unicórnio” em exercício sobre as escolas literárias.

SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o unicórnio. Roma, Galleria Borghese. Disponível em: www.arquipelagos.pt. o em: 29 fev. 2012.

A pintura e o poema, embora sendo produtos de duas linguagens artísticas diferentes, participaram do mesmo contexto social e cultural de produção pelo fato de ambos

A) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema.

B) valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoal e na variação de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema.

C) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela postura, expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema.

D) desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema.

E) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.

Resolução:

Alternativa C

No poema de Camões, um dos principais autores do classicismo, é possível perceber a idealização da mulher. O eu lírico destaca a serenidade, o riso doce, a moderação e a graça dela. Essa sobriedade também pode ser verificada na pintura, na qual a mulher idealizada está distante de excessos sentimentais.

Fontes

ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Literatura: tempos, leitores e leituras. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2015.

COSTA, Edson Tavares. Licenciatura em Letras/ Português: literatura portuguesa. Campina Grande: EDUEPB, 2011.

GOMES, Carlos Magno Santos; RAMALHO, Christina Bielinski. Literatura portuguesa I. São Cristóvão: CESAD, 2009.

GOULART, Audemaro Taranto; SILVA, Oscar Vieira da. Introdução ao estudo da literatura. Belo Horizonte: Lê, 1994.

JONES, Sara de Sá. A estrada de Jack kerouac: uma viagem existencial. 2014. Dissertação (Mestrado em Letras ) – Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto, 2014.

MENDES, Ana Cristina. A ficção pós-modernista e a busca das verdades possíveis — uma resenha teórica. Rev. Let., São Paulo, v. 57, n. 1, p. 27-41, jan./jun. 2017.

RAMALHO, Christina Bielinski; RAMOS, Magna Maria de Oliveira; CARVALHO, Maria Leônia Garcia Costa. Literatura portuguesa II. São Cristóvão: CESAD, 2010.

VALENÇA, Ana Maria Macedo; RAMOS, Magna Maria de Oliveira; CARVALHO, Maria Leônia Garcia Costa. Literatura portuguesa III. São Cristóvão: CESAD, 2011. 

Linha do tempo das escolas literárias.
As escolas literárias estão associadas aos costumes de uma época.
Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Deseja fazer uma citação?
SOUZA, Warley. "Escolas literárias"; Brasil Escola. Disponível em: /literatura/escolas-literarias.htm. o em 23 de maio de 2025.
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Lista de exercícios


Exercício 1

(Enem)

Cárcere das almas

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!

CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura/ Fundação Banco do Brasil, 1993.

Os elementos formais e temáticos relacionados ao contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são

A) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.

B) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.

C) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.

D) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.

E) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.

VER TODAS AS QUESTÕES
Exercício 2

(Enem)

Confidência do itabirano

Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.

A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, penetrou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de uma relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe claramente na construção do poema “Confidência do itabirano”. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as concepções artísticas modernistas, conclui-se que o poema acima

A) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom contestatório e à utilização de expressões e usos linguísticos típicos da oralidade.

B) apresenta uma característica importante do gênero lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados históricos.

C) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua comunidade, por intermédio de imagens que representam a forma como a sociedade e o mundo colaboram para a constituição do indivíduo.

D) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as prendas resgatadas de Itabira.

E) apresenta influências românticas, uma vez que trata da individualidade, da saudade da infância e do amor pela terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos.

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Exercício 3

(Enem) No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de época: o romantismo.

“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo a a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson, 1957.

A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:

A) ...o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas...

B) ...era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça...

C) Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno,...

D) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos...

E) ...o indivíduo a a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.

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Exercício 4

(Enem)

Mal secreto

Se a cólera que espumaa!
, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estame;

Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!

Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!

Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturos

CORREIA, R. In: PATRIOTA, M. Para compreender Raimundo Correia. Brasília: Alhambra, 1995.

Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal e racionalidade na condução temática, o soneto de Raimundo Correia reflete sobre a forma como as emoções do indivíduo são julgadas em sociedade. Na concepção do eu lírico, esse julgamento revela que

A) a necessidade de ser socialmente aceito leva o indivíduo a agir de forma dissimulada.

B) o sofrimento íntimo torna-se mais ameno quando compartilhado por um grupo social.

C) a capacidade de perdoar e aceitar as diferenças neutraliza o sentimento de inveja.

D) o instinto de solidariedade conduz o indivíduo a apiedar-se do próximo.

E) a transfiguração da angústia em alegria é um artifício nocivo ao convívio social.

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