O débito de sono é o nome dado à diferença entre a quantidade de sono que o organismo humano precisa para descansar e a quantidade de sono que os indivíduos conseguem ter devido aos compromissos do dia a dia. Muitos acreditam que após dormirem por cinco horas durante a noite de quarta para quinta-feira (sendo que o ideal é no mínimo oito horas) e dormirem por onze horas de quinta para sexta-feira estão repondo o sono perdido da noite anterior, o que de fato não acontece.
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A diminuição do sono por motivos diversos criam uma espécie de débito com o organismo que dificilmente pode ser pago. Esse débito altera o organismo enfraquecendo o sistema imunitário, induzindo a pessoa a ter diabetes, obesidade mórbida, doenças cardíacas, alteração na memória, dificuldade de concentração, problemas na visão, além do sono que não a nunca. Tais manifestações decorrentes do débito de sono podem ocorrer a curto e longo prazo, dependendo do ritmo de vida de cada indivíduo e do débito que possui com o organismo. Na medida em que esse débito aumenta, também progridem os sinais.
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O débito de sono também pode estar relacionado aos vários distúrbios de sono que acometem milhares de pessoas, sendo que a principal é a insônia. Ela provoca, em curto prazo, irritação, fadiga e agressividade. Apesar de difícil, é possível recuperar o sono e pagar o mesmo ao organismo. Para isso é preciso:
Dormir no mesmo horário;
Evitar bebidas alcoólicas;
Evitar cafeína no período das sete horas que antecedem o horário de dormir;
Evitar alimentos gordurosos nos horários próximos ao sono;
Não resolver problemas quando já estiver na cama;
Não consumir medicamentos sem prescrição médica;
Manter o ambiente do quarto tranquilo e silencioso para o repouso.
Por Gabriela Cabral