Brasil Colônia

Brasil Colônia foi o período da história brasileira em que Portugal dominou e explorou o Brasil. Teve fim em 1822, quando ocorreu a independência do Brasil.

O Brasil Colônia correspondeu ao período em que Portugal colonizou a porção leste da América do Sul, que hoje corresponde à grande parte do território brasileiro. De 1500 até 1822, os portugueses colonizaram o Brasil, explorando suas riquezas para atender às demandas do mercado europeu. Apesar disso, a historiografia recente reconhece o período anterior à colonização efetiva dos portugueses como Pré-Colonial, equivalente ao período de 1500 a 1530 e à primeira fase da colonização no país.

Leia também: Brasil Império — o período da história brasileira posterior ao Brasil Colônia

Resumo sobre Brasil Colônia

  • O período do Brasil Colônia se estendeu de 1500 a 1822, enquanto os portugueses dominaram o território brasileiro.
  • A colonização do Brasil começou com a chegada dos portugueses, em 1500, e a historiografia recente considera o período anterior à colonização efetiva do território como Pré-Colonial, de 1500 a 1530.
  • Os portugueses instalaram o Governo-Geral na capital Salvador para istrar a colônia e fazer cumprir as ordens e leis vindas de Portugal, pois as capitanias hereditárias, instaladas inicialmente para descentralizarem o poder, não deram certo.
  • A economia colonial consistia na exploração de riquezas para atender aos interesses do mercado externo por meio da mão de obra escravizada.
  • A partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, deu-se início ao processo de independência, rompendo-se os laços políticos entre colônia e metrópole.

 

Brasil antes da chegada dos portugueses

Durante muito tempo, a historiografia iniciava os estudos sobre a história do Brasil a partir do dia 22 de abril de 1500, data da chegada da caravela de Pedro Alvares Cabral ao Brasil. Com a contribuição da antropologia e da arqueologia, os historiadores ampliaram a abordagem desses estudos para o período anterior à chegada dos portugueses. Isso fez com que a história dos povos indígenas, que já habitavam o território brasileiro antes do início efetivo da colonização europeia, pudesse ser estudada e ensinada em sala de aula.

Outra contribuição dos estudos antropológicos e arqueológicos foi o conhecimento sobre a chegada dos primeiros habitantes à América. Assim, percebeu-se que a origem dos nossos ancestrais deu-se com os primeiros seres humanos que atravessaram o estreito de Bering, na fronteira entre a Rússia e o Alasca (EUA).

A arte rupestre, produção artística feita na Pré-História, permitiu-nos ar informações sobre os primeiros habitantes do continente americano e reconhecermos as pinturas encontradas nas paredes das cavernas em solo brasileiro, como na Serra da Capivara (PI). Ao se ampliar os estudos históricos, pôde-se conhecer com maior profundidade o modo de vida e a organização social dos habitantes do Brasil antes da chegada dos portugueses, em 1500.

As tribos indígenas eram muitas e espalhadas por toda a América. Vale destacar que cada uma delas tinha suas diferenciações, fosse na língua, fosse no modo de se organizar, fosse no local habitado. Por isso os modos de vida dos indígenas brasileiros se diferem entre si e de outros indígenas encontrados na América Espanhola, como os incas, maias e astecas. No Brasil, os indígenas se organizaram de forma simples, trabalhando a terra, cultuando os deuses da natureza, e, em muitos casos, entrando em confronto com tribos inimigas.

Em 1500, quando chegaram ao Brasil, o primeiro contato dos portugueses com os indígenas foi feito de forma cordial. Porém, ao exigirem o trabalho escravizado na exploração das riquezas daquela terra, iniciaram-se os confrontos que exterminaram milhares de indígenas e fizeram desaparecer várias tribos. Como se não bastasse o extermínio, os indígenas sobreviventes foram colonizados e tiveram de adequar seu modo de vida ao dos colonizadores portugueses. Assim, a cordialidade inicial não durou muito.

Período Pré-Colonial do Brasil

A colonização do Brasil foi iniciada com a chegada dos portugueses, em 22 de abril de 1500, e o período pré-colonial do Brasil corresponde à primeira fase do processo de colonização. A esquadra liderada por Pedro Alvares Cabral tinha como destino original as Índias, para estreitar os laços comerciais que os portugueses haviam estabelecido com os orientais. Assim, Pedro Alvares Cabral desembarcou no Brasil, mas o seu primeiro destino eram as Índias.

Algumas correntes historiográficas questionam o destino de Cabral em 1500. Alguns historiadores afirmam que o seu destino era, de fato, a América, pois Portugal reconheceu a existência de novas terras a oeste logo após a chegada de Cristovão Colombo, em 1492.

A missão cabralina era assegurar o domínio português sobre as terras a serem descobertas. Essa afirmação encontra justificativa nas discussões entre portugueses e espanhóis na elaboração do Tratado de Tordesilhas.

A princípio, a demarcação feita foi questionada por Portugal, que desejava uma fronteira mais a oeste. Deduz-se que esse pedido seja um reconhecimento da Coroa portuguesa de que Colombo não havia chegado a uma simples ilha, mas sim a um continente mais extenso, e que era do interesse de Portugal colonizar as regiões que ainda não tinham sido dominadas pela Espanha.

Logo após o desembarque, os portugueses encontraram no pau-brasil a primeira atividade econômica da colônia recém-conquistada, pois era uma árvore abundante no litoral brasileiro. A madeira e a seiva da árvore foram usadas pelos europeus na confecção de móveis e no tingimento dos tecidos.

Não era um produto valioso no mercado externo, mas era a primeira oportunidade encontrada para dar início à colonização brasileira. Os indígenas extraíam a árvore e a colocavam nas embarcações portuguesas em troca de produtos sem valor comercial, como espelhos e outros apetrechos.

Confira nosso podcast: Pau-brasil: história e exploração

Início do Brasil Colônia

Com a crise do comércio das especiarias, em meados do século XVI, os portugueses decidiram investir na ocupação e exploração do Brasil. As tentativas de invasão vindas da França e da Inglaterra também fizeram com que Portugal ocue em definitivo o território brasileiro. Por três séculos, os portugueses dominaram o Brasil, explorando suas riquezas, como a cana-de-açúcar e o ouro, cobrando impostos e abafando revoltas coloniais, até 7 de setembro de 1822, data da proclamação da independência brasileira.

Durante o Brasil Colônia, a arquitetura seguia o modelo implantado em Portugal.

Implantação das capitanias hereditárias no Brasil Colônia

Os portugueses adotaram no Brasil a mesma forma de istração utilizada nas colônias da ilha da Madeira, no litoral africano. O território foi dividido em porções de terra para serem distribuídas entre nobres aliados da Coroa portuguesa. Eram as capitanias hereditárias.

A ideia era descentralizar a istração colonial. Os donatários, como foram chamados os que geririam as capitanias, tinham como função garantir a segurança, verificar se a região era próspera para a exploração e garantir o pleno cumprimento das ordens reais. O desinteresse dos donatários em investir no Brasil fez com que as capitanias hereditárias não dessem certo. Apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram.

Implantação do Governo-Geral no Brasil Colônia

Como a descentralização do poder não conseguiu istrar de forma eficiente o Brasil Colônia, a Coroa portuguesa decidiu centralizar o governo a partir da província da Bahia. Iniciava-se o Governo-Geral, com a colônia sendo governada pelo governador-geral, uma pessoa de confiança do rei de Portugal para exercer o domínio metropolitano. O primeiro governador foi Tomé de Souza, e uma de suas ações à frente do governo foi a construção da cidade de Salvador, que se tornou a primeira capital brasileira.

O Governo-Geral investiu na construção de engenhos de cana-de-açúcar, atividade econômica que prosperou nos primeiros tempos coloniais. Ao longo do litoral nordestino, espalharam-se inúmeras plantações de cana-de-açúcar, cujo principal objetivo era abastecer o mercado europeu.

Portugal fez um acordo com a Holanda: os portugueses enviariam a cana-de-açúcar para a Europa, e os holandeses ficariam responsáveis pelo refino e a comercialização do produto. Estabeleceu-se, dessa forma, o Pacto Colonial, no qual Portugal teria o monopólio do comércio brasileiro, fazendo que a economia colonial girasse em torno dos interesses metropolitanos.

Com os governadores-gerais, chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas. Esses religiosos vieram em missão para evangelizar os indígenas. Não demorou para que os padres entrassem em conflito com os portugueses por conta do uso do trabalho indígena.

Enquanto os colonos queriam escravizar os indígenas para o trabalho na lavoura de açúcar, os jesuítas defendiam sua ação missionária. Esse conflito foi apaziguado com os religiosos conduzindo os indígenas para regiões distantes do litoral e mantendo o trabalho de evangelização. Nas missões jesuíticas, os indígenas trabalhavam na terra e dela se sustentavam.

Com o fracasso na escravidão indígena e a necessidade urgente de mão de obra para trabalhar no plantio e colheita da cana-de-açúcar, os portugueses encontraram nos negros africanos a força trabalhadora.

A partir do século XVI até 1888, o Brasil se sustentou tendo como base a mão de obra escravizada negra, primeiramente nos engenhos de açúcar no Nordeste, e depois na mineração no centro-sul colonial. Os negros africanos foram escravizados e o tráfico negreiro se tornou uma das atividades mais rentáveis do Brasil Colônia.

O Governo-Geral ficou responsável pela defesa da colônia, para isso, instalou em pontos estratégicos inúmeras fortificações militares para garantir a posse portuguesa das terras povoadas e expulsar as tribos indígenas mais avessas ao contato com o colonizador. A ameaça dos ses invadirem a Baía da Guanabara fez com que o governador-geral Estácio de Sá construísse a cidade do Rio de Janeiro, que, em meados do século XVIII, tornou-se capital da colônia.

Economia no Brasil Colônia

Enquanto o Brasil esteve sob o domínio de Portugal, a economia foi de exportação, para atender aos interesses do mercado externo. A primeira atividade econômica foi a extração do pau-brasil. Como os portugueses não encontraram nenhum metal precioso no primeiro contato com a terra recém-encontrada, o comércio daquela árvore da Mata Atlântica possibilitou aos colonizadores um ganho na exploração do Brasil Colônia. A Coroa portuguesa acreditava que encontraria metais preciosos com a mesma facilidade com que os espanhóis encontraram na América Central.

Percebendo que a terra colonial era fértil e o clima favorável, os portugueses deram início, no século XVI, à plantação de cana-de-açúcar. Engenhos foram construídos no litoral nordestino para a produção açucareira. Com o fracasso na escravização da mão de obra indígena, a solução veio dos negros africanos. À medida que se produzia açúcar, maior era o número de escravizados negros em solo brasileiro. O tráfico negreiro se tornou uma atividade econômica altamente lucrativa.

A crise do açúcar ocorreu em meados do século XVII, quando os holandeses foram expulsos de Pernambuco. Os invasores começaram a plantar cana-de-açúcar nas Antilhas, sua colônia na América Central, e logo se tornaram concorrentes do açúcar brasileiro. Isso fez com que o preço da produção açucareira feita no Brasil se desvalorizasse. A Coroa portuguesa decidiu então investir em expedições para o interior brasileiro, no intuito de descobrir metais preciosos e fazer a colônia voltar a dar lucro.

No século XVIII, bandeirantes que saíram de São Paulo para o sertão do Brasil encontraram na região de Minas Gerais as primeiras minas de ouro. Logo que a notícia se espalhou, milhares de pessoas se deslocaram para as regiões, dando origem às primeiras cidades no interior brasileiro, como Ouro Preto, Mariana e Cidade de Goiás.

Tal qual na produção açucareira, os metais preciosos foram levados para Portugal. Em torno das minas de ouro, formou-se um comércio que atendia às demandas dos exploradores. A mão de obra usada nas minas era a negra escravizada. Para aumentar o controle sobre a produção do ouro, a Coroa portuguesa decidiu transferir a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.

e também: Bandeirantismo — a busca por metais preciosos no interior do Brasil

Fim do Brasil Colônia

O fim do Brasil Colônia esteve atrelado à crise do Antigo Regime na Europa. A Revolução sa e a Era Napoleônica alteraram a dinâmica política europeia, enfraquecendo diversas monarquias absolutistas.

Ao não atender ao pedido francês de romper os laços econômicos com a Inglaterra, Portugal teve seu território invadido por tropas napoleônicas. Isso motivou a fuga da família real portuguesa para o Brasil, no ano de 1808. Essa transferência fez com que o centro do poder saísse da metrópole e se instalasse na colônia.

Enquanto Portugal enfrentava a invasão da França, o Brasil pôde ampliar sua autonomia com as medidas tomadas pelo rei português d. João VI, como a abertura dos portos às nações amigas e a elevação a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A luta pela independência brasileira se tornou ordem do dia e de muito interesse para a elite colonial, que considerava o domínio português como um entrave para o seu desenvolvimento econômico.

Com o retorno de d. João VI para Portugal logo após a Revolução do Porto, o príncipe regente d. Pedro I permaneceu no Brasil e descumpriu todas as ordens portuguesas. O apoio da elite fê-lo liderar e declarar a independência do Brasil, que ocorreu em 7 de setembro de 1822, em São Paulo.

Exercícios resolvidos sobre o Brasil Colônia

Questão 1

(Fuvest)

Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.

Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.

Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa,

A) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.

B) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.

C) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.

D) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.

E) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.

Resolução:

Alternativa E

O tráfico negreiro foi um comércio bastante lucrativo para Portugal, incentivando a vinda de negros africanos para o Brasil.

Questão 2

(Cesgranrio) A política colonizadora portuguesa, voltada para a obtenção de lucros do monopólio na esfera mercantil, tinha como principal área de produção:

A) a implantação da grande lavoura tropical, de base escravista e latifundiária, caracterizada pela diversidade de produtos cultivados e presença de minifúndios e latifúndios.

B) o “exclusivo colonial”, que subordinava os interesses da produção agrícola aos objetivos mercantis da Coroa e dos grandes comerciantes metropolitanos.

C) a agricultura de subsistência, baseada em pequenas e médias propriedades, utilizando mão de obra indígena.

D) a integração agropastoril, destinada ao abastecimento do mercado interno colonial, sobretudo ao do metropolitano.

E) a criação de Companhias Cooperativas, envolvidas com a produção de tecidos e demais gêneros ligados ao consumo caseiro.

Resolução:

Alternativa B

A exploração do Brasil deveria atender aos interesses da Coroa portuguesa, por isso a atividade econômica colonial seguia as ordens vindas da metrópole.

 

Por Carlos César Higa
Professor de História

Pintura de Jean-Baptiste Debret retratando a relação de servidão entre escravizados e seus senhores no Brasil Colônia.
A mão de obra escravizada negra foi uma realidade durante o Brasil Colônia.
Deseja fazer uma citação?
HIGA, Carlos César. "Brasil Colônia"; Brasil Escola. Disponível em: /historiab/brasil-colonia.htm. o em 23 de maio de 2025.

Vídeoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

(Objetiva) De acordo com Boris Fausto, o descobrimento do Brasil não provocou, nem de longe, o entusiasmo despertado pela chegada de Vasco da Gama à Índia. O Brasil aparece como uma terra cujas possibilidades de exploração e contornos geográficos eram desconhecidos. Por vários anos, pensou-se que não ava de uma grande ilha. As atrações exóticas – índios, papagaios, araras – prevaleceram, a ponto de alguns informantes, particularmente italianos, darem-lhe o nome de terra dos papagaios. Diante disso, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo corretamente:

A expedição de ______________________ (1530-1533) representou um momento de transição entre o velho e o novo período. Tinha por objetivo patrulhar a costa, estabelecer uma colônia através da concessão não hereditária de terras aos povoadores que trazia (São Vicente, 1532) e explorar a terra, tendo em vista a necessidade de sua efetiva ocupação.

a) Bartolomeu Dias

b) Martim Afonso de Sousa

c) Vasco da Gama

d) Mem de Sá

e) Pedro Álvares Cabral

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 2

(TJ-SC) A ordem baixada pelo governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, para que se realizasse a Derrama, ou seja, a cobrança dos tributos devidos à coroa portuguesa foi a causa imediata da:

a) Revolta dos Alfaiates.

b) Revolta de Vila Rica.

c) Guerra dos Mascates.

d) Guerra do Contestado.

e) Inconfidência Mineira.

 

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 3

(TJ-SC) Dentre as revoltas coloniais do Brasil, o movimento separatista que manifestou um caráter nitidamente popular, também conhecido como Revolta dos Alfaiates, cujos conspiradores pregavam a proclamação de um governo republicano, democrático e livre de Portugal, a liberdade de comércio e o aumento do salário dos soldados, além de defenderem também o fim da escravidão e do preconceito contra negros e mulatos, foi:

a) Inconfidência Mineira.

b) Guerra dos Mascates.

c) Revolta de Filipe dos Santos.

d) Conjuração Baiana.

e) Guerra dos Emboabas.

 

VER TODAS AS QUESTÕES

Exercício 4

Questão 04

(Consesp) A primeira “relação de trabalho” entre portugueses e índios brasileiros foi

a) o escambo.

b) a escravidão.

c) a servidão.

d) o colonato.

e) a mita.

 

 

VER TODAS AS QUESTÕES

Artigos de Brasil Colônia


A organização da independência brasileira

Abertura dos portos

A abertura dos portos no Brasil ocorreu logo após a chegada da família real portuguesa, em 1808, e promoveu a comercialização de produtos estrangeiros em terras brasileiras.

Açúcar

Apogeu e Crise do Açúcar

Bandeirantismo

Bandeirantismo foi uma série de expedições empreendidas e financiadas por paulistas com o objetivo de encontrar metais preciosos no interior do Brasil.

Bloqueio Continental

O Bloqueio Continental foi um decreto assinado pelo imperador francês Napoleão Bonaparte em 1806. Essa resolução proibia países europeus de comercializarem produtos ingleses.

Brasil na pintura de Frans Post

O Brasil, na pintura de Frans Post, pode ser observado em sua grandiosidade paisagística e na vida cotidiana do Nordeste do século XVII.

Brasil Pré-Cabralino

O Brasil Pré-Cabralino é um dos períodos de nossa história, segundo a periodização tradicional. Esse período aborda os acontecimentos anteriores à chegada dos portugueses.

Câmaras Municipais

Capitanias Hereditárias

As capitanias hereditárias foram implantadas a partir da década de 1530, na divisão da América Portuguesa em lotes de terra.

Carlota Joaquina

Carta de Pero Vaz de Caminha

A Carta de Pero Vaz de Caminha é um documento que foi escrito em 1500, na ocasião da chegada dos portugueses ao Brasil. Foi enviada para o rei de Portugal, d. Manuel I.

Chegada dos portugueses ao Brasil

A chegada dos portugueses ao Brasil foi um acontecimento que se ou em 22 de abril de 1500, quando a expedição liderada por Pedro Álvares Cabral avistou o Monte Pascoal.

Colonização do Brasil

A colonização do Brasil foi o processo no qual os portugueses conquistaram e colonizaram o território brasileiro.

Comércio de escravos na África

O comércio de escravos existiu na África desde a Antiguidade, porém o número de escravos acentuou-se na Idade Moderna, com o tráfico negreiro europeu.

Confederação dos Tamoios

A Confederação dos Tamoios foi uma aliança de diferentes povos indígenas do litoral paulista e fluminense que se uniram no século XVI contra a colonização portuguesa.

Contradições da Colonização

D. João VI

Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa

O Diário de navegação de Pero Lopes de Sousa é o mais importante documento histórico que dá testemunho da expedição marítima de Martim Afonso de Sousa.

Drogas do sertão

As drogas do sertão eram produtos extraídos da Floresta Amazônica. Os portugueses visaram explorá-las, utilizando mão de obra indígena escravizada.

Economia Diamantífera

Escravidão Africana no Brasil

Escravidão africana no Brasil se estabeleceu, na década de 1560, por meio do tráfico negreiro. Aqui os escravizados africanos encontraram uma rotina de violência.

Escravidão indígena

Escravidão indígena foi a primeira tentativa de escravidão no Brasil, mas os portugueses encontraram várias dificuldades, como a ação jesuíta e a não adaptação indígena.

Escravidão na África

Escravidão na África se deu em moldes diferentes dos praticados no Brasil do período colonial e sofreu intensas transformações com o estabelecimento do tráfico negreiro.

Escravidão no Brasil

A escravidão no Brasil foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos e existiu por mais de 300 anos.

Escravidão no Brasil: formas de resistência

A resistência dos escravos tinha como grande objetivo a conquista da liberdade, mas também poderia buscar apenas impor limites ao excesso de tirania de feitores e senhores.

Família patriarcal no Brasil

O modelo da família patriarcal esteve na base de formação social do Brasil. Muitos aspectos de nossa sociedade podem ser compreendidos a partir dele.

Fatos controversos sobre o descobrimento do Brasil

Controle de informações, experiência com navegação e sigilo das rotas são alguns fatos importantes sobre a história do descobrimento do Brasil.

Formas do trabalho escravo no Brasil

No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas formas do trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados.

Grandes Navegações

As Grandes Navegações foram expedições de exploração do oceano que se iniciaram no século XV. Portugal foi pioneiro nesse processo exploratório.

Hans Staden

Hans Staden foi um viajante e mercenário alemão que realizou duas viagens para o Brasil no século XVI. Foi capturado e feito prisioneiro dos tupinambás durante nove meses.

Índios no Brasil

Inquisição no Brasil Colônia

A Inquisição no Brasil Colônia ou a vigorar a partir da década de 1590, quando o Tribunal do Santo Ofício de Portugal visitou os colonos pela primeira vez.

Insurreição Pernambucana

A Insurreição Pernambucana foi um conflito travado entre luso-brasileiros e holandeses, entre 1645 e 1654. Resultou na expulsão dos holandeses do Nordeste.

Invasões sas no Brasil Colonial

O território colonial brasileiro, pertencente a Portugal, sofreu várias tentativas de invasões sas, que tiveram início no século XVI e perduraram até o século XVIII.

Invasões holandesas no Brasil

As invasões holandesas no Brasil aconteceram no século XVII e resultaram das relações diplomáticas de três países: Portugal, Holanda e Espanha.

Jesuítas x Bandeirantes

Língua-geral no contexto do Brasil Colonial

A língua-geral, no contexto do Brasil Colônia, teve um peso enorme, pois foi a partir dela que jesuítas e bandeirantes conseguiram comunicar-se com os índios do interior da colônia.

O cotidiano nas cidades coloniais

A vida nas cidades coloniais brasileiras era bem diferente do que estamos atualmente habituados.

Origem do nome Brasil

O nome do Brasil foi simbolicamente relacionado à natureza e à paisagem brasileira pelos portugueses que colonizaram o país.

Os novos tratados de limites da América Portuguesa

Pacto Colonial

O Pacto Colonial foi um acordo imposto que estabelecia um exclusivo comercial entre a Metrópole (Portugal) e a Colônia (Brasil) como forma de aumentar o lucro da Metrópole.

Pau-brasil

O pau-brasil foi o primeiro item explorado pelos portugueses com base no seu valor mercantil. Para isso, instalaram feitorias e contrataram o trabalho dos indígenas.

Pecuária no período colonial

Período Pré-Colonial

O Período Pré-Colonial correspondeu ao momento da história brasileira anterior à ocupação efetiva do Brasil pelos portugueses, sendo uma fase primária da colonização.

Pero Vaz de Caminha

Pero Vaz de Caminha foi o escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral e o responsável por escrever uma carta ao rei de Portugal anunciando o “descobrimento” do Brasil.

Plantation, um sistema de exploração colonial

O plantation consistia principalmente na produção de produtos tropicais em latifúndios monocultores para o mercado externo, utilizando para isso força de trabalho escrava.

Por que Tiradentes foi esquartejado?

Entre todos os envolvidos na Inconfidência Mineira, apenas Tiradentes foi morto. Sua importante participação nesse movimento explica por que Tiradentes foi esquartejado.

Povoamento Brasileiro

Quilombo dos Palmares

O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo existente no Brasil durante o período colonial e chegou a possuir até 20 mil habitantes. Foi destruído pelos portugueses, em 1694.

Reformas Pombalinas

Renascimento Agrícola

Resistência escrava: o Engenho de Santana de Ilhéus

O Engenho de Santana de Ilhéus foi um exemplo de como também ocorreu a resistência escrava no Brasil, em que os cativos buscavam melhorias de trabalho na escravidão.

Revolução Liberal do Porto

Revolução Liberal do Porto aconteceu em 1820 e foi um movimento de caráter liberal que defendia a transformação de Portugal em uma monarquia constitucional.

Senzala

Senzala é o nome dos alojamentos onde os escravizados eram encarcerados. A maioria desses locais era mantida em condições precárias.

Trabalhadores assalariados nos engenhos coloniais

Nos séculos XVI e XVII, existiam trabalhadores assalariados nos engenhos coloniais e não somente trabalhadores escravizados.

Trabalho escravo nas minas

O trabalho escravo utilizado nas minas de ouro foi a forma de trabalho mais penosa e pesada exercida pelos negros africanos escravizados no Brasil, entre os séculos XVII e XVIII.

Tráfico negreiro

O tráfico negreiro trazia forçadamente africanos para serem escravizados no Brasil e, ao longo de 300 anos dessa prática, quase cinco milhões de africanos desembarcaram aqui.

Tratado de Madri

O Tratado de Madri foi um acordo realizado entre Portugal e Espanha para resolver disputas de terras travadas pelos colonos das duas nações na América.

Tratado de Tordesilhas

O Tratado de Tordesilhas foi um acordo firmado entre Portugal e Espanha, em 1494, no intuito de demarcar os limites de exploração dos dois reinos no Atlântico Sul.

Tribos Brasileiras

União Ibérica

A União Ibérica foi a união dos reinos português e espanhol, o que teve efeito direto na organização do Brasil Colônia durante o século XVII.

Vinda da família real para o Brasil

Vinda da família real para o Brasil foi resultado da invasão que Portugal sofreu das tropas enviadas por Napoleão. Com isso, a corte portuguesa instalou-se no Rio de Janeiro.