Gramática

A gramática estuda as convenções estabelecidas na estrutura da língua. As abordagens normativa, descritiva, histórica e comparativa analisam diferentemente essa estruturação.

Conteúdos de Gramática


Crase

Crase é um fenômeno linguístico em que ocorre a contração da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”. O acento que indica essa contração é chamado de acento grave.

Dúvidas linguísticas

Dúvidas verbais

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Estrutura e formação de palavras

Palavras são formadas por alguns elementos, como o radical, os afixos e as desinências. Derivação e composição são alguns dos processos de formação de palavras.

Figuras de linguagem

Figuras de linguagem são palavras ou expressões que destoam da linguagem denotativa. Elas podem ser classificadas como semânticas, de pensamento, de sintaxe ou de som.

Fonologia

A fonologia caracteriza-se como uma singular parte da gramática, cuja função é estudar as palavras consoante os aspectos sonoros de que delas fazem parte.

Funções da linguagem

As funções da linguagem são propósitos discursivos que os textos podem ter em sua totalidade ou em fragmentos para atingir a intenção do falante.

Orações coordenadas e orações subordinadas

Orações coordenadas e orações subordinadas são os tipos de oração. A diferença entre elas está na relação de dependência entre elas e outras orações.

Regência

Regência é um tema da gramática que estuda uma relação de dependência entre dois termos no enunciado. Na língua portuguesa, existem dois tipos de regência: nominal e verbal.

Significação das palavras

A significação das palavras é o sentido que as palavras podem ter em diferentes contextos. Envolve conceitos como sinonímia, antonímia, paronímia, homonímia e polissemia.

Termos constituintes da oração

Os termos constituintes da oração são os termos que formam uma oração. Eles podem ser essenciais, integrantes ou órios.

Artigos de Gramática


A gramática e suas divisões

A linguagem abreviada dos internautas remonta um ado histórico

A origem popular de certas expressões brasileiras

Acento grave

Acento grave é o sinal que representa graficamente a união de duas vogais iguais (a + a) em uma única forma (à). São elas uma preposição e um artigo ou pronome demonstrativo.

Aliteração

Aliteração é a figura de linguagem que utiliza a repetição de sons consonantais no enunciado para criar um jogo sonoro entre as palavras, gerando sentidos a partir disso.

Analfabetismo funcional

O analfabetismo funcional é a incapacidade que um indivíduo tem de interpretar informações em textos e usá-las no cotidiano, ainda que consiga reconhecer letras e números.

Assíndeto

Assíndeto é a figura de linguagem cuja função expressiva é omitir os conectivos em uma oração. Polissíndeto tem a função de repetir o mesmo conectivo ao longo do período.

Como enriquecer o vocabulário

Comparação

Comparação é uma das figuras de palavras mais utilizadas para efeitos expressivos no texto escrito ou na fala. Essa figura aproxima diferentes termos por meio de conectivos.

Diferenças entre língua, idioma e dialeto

Existem importantes diferenças entre língua, idioma e dialeto. Contudo, esses elementos cumprem uma mesma finalidade: promover a comunicação entre os falantes.

Diferenças entre termos lusitanos e brasileiros

Elementos mitológicos e religiosos – traços preponderantes na origem de alguns vocábulos

Estilística

Estilística é a parte da gramática que se ocupa dos elementos expressivos de uma língua. Ela é dividida em quatro categorias: fônica, sintática, morfológica e semântica.

Funções do “que”

São diversas as funções do “que”. Esse termo pode exercer a função de pronome, advérbio e conjunção. Ele também pode atuar como substantivo, interjeição e preposição.

Funções sintáticas dos pronomes pessoais

Os pronomes pessoais do caso reto e oblíquos podem exercer diferentes funções sintáticas dentro do enunciado.

Gramática no Enem

A gramática no Enem é avaliada principalmente por meio de seu uso em textos, de modo que interpretação e conhecimento linguístico são essenciais para se sair bem nessa área.

Há diferença entre vocabulário e léxico?

Ainda que trabalhem com um mesmo elemento da língua portuguesa – a palavra –, há diferença entre vocabulário e léxico.

Linguagem, língua e fala – aspectos peculiares

Metonímia

A metonímia é uma figura de linguagem usada para substituir um termo por outro relacionado, geralmente quando o termo que remete a uma parte a a ser empregado como o todo.

Níveis de linguagem

Os níveis de linguagem são formas de uso da linguagem que podem variar de acordo com o contexto e a intenção da comunicação. Dividem-se em linguagem formal, informal e popular.

Norma-padrão

A norma-padrão é o conjunto de regras gramaticais que orienta o uso da língua em contextos formais. É uma variedade de bastante prestígio entre os falantes do idioma.

O conceito de gramática – ampliando noções

O futuro da língua portuguesa

Você já se perguntou sobre o futuro da língua portuguesa? Nosso idioma a por tantas alterações que fica difícil imaginar quais serão as regras daqui a alguns anos!

Oração

Orações são frases contendo, ao menos, um verbo. Costumam se organizar em sujeito e predicado, mas algumas não apresentam sujeito. Podem ser coordenadas ou subordinadas.

Palavras africanas

Palavras africanas foram incorporadas e estão presentes no português brasileiro, refletindo aspectos religiosos, culturais, artísticos e da origem do nosso povo.

Palavras indígenas

As palavras indígenas são essenciais para a formação e o enriquecimento do português brasileiro. Muitas delas se referem à fauna, à flora, além de nomes de lugares.

Personificação (prosopopeia)

A personificação (ou prosopopeia) atribui características e ações humanas a entes não humanos, como seres inanimados e animais. É uma figura de linguagem muito usada na ficção.

Regência do verbo “permitir”

A regência do verbo “permitir” provoca dúvidas. Por ser transitivo indireto, esse verbo exige complementação de um objeto indireto, que pode ser substituído pelo pronome “lhe”.

Sinestesia

Sinestesia é uma figura de linguagem caracterizada pela combinação entre dois ou mais dos cinco sentidos, de forma a despertar sensações físicas nos leitores.

Tipos de sintagmas

Os sintagmas são unidades mínimas que possuem uma relação de determinação entre si. Entre seus tipos, estão o nominal, o verbal, o adjetival, o preposicional e o adverbial.

Variação linguística

Variação linguística é observada por meio da comparação entre regiões, classes sociais, épocas e es de expressão. Dessa forma, ela diz bastante sobre a nossa sociedade.

Variações da língua

São distintas as variações da língua, cuja ocorrência se deve a vários fatores, tais como faixa etária, estrato social, profissão, diferenças regionais, entre outros.

Vícios de linguagem

Vícios de linguagem são desvios não intencionais das regras gramaticais da língua. Esses vícios podem criar problemas ou causar algum tipo de estranhamento no enunciado.

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A gramática é a disciplina que estuda a língua e seu uso, pensando as convenções de fala e escrita estabelecidas no idioma. Há alguns enfoques diferentes na gramática, podendo ser: gramática normativa, gramática descritiva, gramática histórica e gramática comparativa. A gramática tem três grandes principais áreas: a fonologia, a morfologia e a sintaxe.

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Leia também: Qual é a origem da língua portuguesa?

Tópicos deste artigo

O que se estuda na gramática?

A gramática estuda a língua, seu uso e sua estrutura, pensando não só na forma escrita, como também na oral, ou seja, na fala. A gramática apresenta alguns tipos de enfoque diferentes, assim como se divide em áreas específicas.

Tipos de gramática

A gramática pode ser classificada em alguns tipos: a normativa, a descritiva, a histórica e a comparativa. Esses tipos definem o enfoque por meio do qual se estuda a gramática.

  • Gramática normativa

A gramática normativa é a que se volta para as normas e regras do falar e escrever em determinado idioma. Portanto, é aquela que estuda e rege o que é considerado padrão gramatical na língua, pensando no uso culto e formal e definindo um uso “correto” da língua em detrimento de um uso “incorreto”, que seria o que foge às regras determinadas pela gramática normativa.

  • Gramática descritiva

A gramática descritiva, também chamada de gramática sincrônica, é a que se volta para o estudo das regras da língua a partir de como ela é efetivamente usada pelos falantes, desconsiderando as regras prescritas pela gramática normativa. Assim, na gramática descritiva, busca-se entender a estrutura da língua considerando as variações em seu uso, seja esse no contexto formal ou informal, abrangendo diferentes regiões e grupos sociais.

  • Gramática histórica

A gramática histórica se volta para a história da língua analisada, estudando suas origens e a evolução de seu uso do início até os dias de hoje. Para isso, é feito um recorte temporal, ou seja, a escolha de um período no tempo para analisar a estrutura da língua daquele período — podendo até analisar também as mudanças no modo de falar e escrever de outros períodos.

  • Gramática comparativa

A gramática comparativa se volta para a comparação da formação e da evolução da gramática de um idioma com a de outro de mesma origem. No caso do português, é mais comum comparar com outras línguas neolatinas, como o espanhol, o italiano, o francês ou o romeno.

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Quais são as divisões da gramática?

A gramática pode ser entendida a partir de algumas grandes áreas principais: a fonologia, a morfologia e a sintaxe.

  • Fonologia

É a área da gramática que estuda os fonemas (sons) do idioma, entendendo quais sons existem naquela língua e se articulam para gerar significado na linguagem oral.

  • Morfologia

Essa área da gramática estuda os morfemas, que são uma unidade mínima de significado. Os morfemas podem ser entendidos como “pedaços” que se juntam para formar uma palavra (nos casos em que a palavra é formada por mais de um morfema, o que não ocorre sempre). Assim, na morfologia, estuda-se a palavra isoladamente, entendendo como ela é formada e sua classe gramatical.

  • Sintaxe

Nessa área da gramática, estuda-se o enunciado linguístico, a frase, a oração, ou seja, como as palavras se juntam no enunciado para construir um discurso. Na sintaxe, analisa-se a função da palavra dentro do enunciado, e não mais sua classe gramatical isoladamente, como ocorre na morfologia.

Qual é a importância da gramática?

A gramática é uma disciplina muito importante para entender um comportamento básico do ser humano: a comunicação. Estudando gramática, podemos entender como falamos, o que comunicamos e por que e para que fazemos isso, aprendendo a analisar discursos e a produzir enunciados mais eficientes para atingir nossos objetivos.

Leia também: Afinal, o que é linguagem?

Algumas dúvidas gramaticais

É muito comum surgirem dúvidas de ortografia, de acentuação ou de pronúncia, que podemos tirar pesquisando. Porém, outras dúvidas gramaticais que podem surgir têm a ver com nomenclaturas da área e o porquê das regras. Tire algumas dessas dúvidas a seguir.

  • Qual é a diferença entre norma-padrão e norma culta?

Na gramática normativa, a norma-padrão é o conjunto de regras que sistematiza o uso do idioma, ditando uma forma “correta” de falar e escrever.

a norma culta é o resultado do uso do idioma em um grupo social intelectualizado, chamado “culto”. A norma culta tende a ser muito parecida com a norma-padrão, mas elas não necessariamente são iguais. A norma culta pode apresentar desvios às regras da norma-padrão, mas ainda é tida como uma manifestação de prestígio do idioma, já que é falada por uma classe considerada culta e intelectualizada.

  • As regras gramaticais são sempre as mesmas?

Não! Quando se diz que a língua é viva, significa que as regras gramaticais se adaptam ao uso dos falantes. Muitas vezes na história da língua portuguesa, uma regra gramatical foi quebrada tantas vezes pelos falantes até o ponto em que ela deixou de fazer sentido, ando a ser considerada artificial. Assim, o que era considerado desvio gramatical pode ar a se tornar regra a partir do momento em que soe mais natural para os falantes do idioma.

A própria língua portuguesa é resultado de uma série de “erros” e desvios cometidos pelos falantes de outra língua: o latim vulgar. É claro que nada disso acontece em um curto período no tempo, sendo necessárias muitas décadas ou até séculos para que uma regra gramatical seja alterada.

  • Só existe um jeito certo de falar e escrever?

Não! A linguagem é a expressão de um indivíduo a partir de sua percepção do mundo e da cultura em que foi criado. A língua portuguesa, por exemplo, tem muitas variações entre os países lusófonos, ou seja, aqueles que falam português. Mesmo no Brasil, sabemos que o português falado no Rio Grande do Sul é bem diferente daquele falado no Amapá, tendo vocabulários e expressões diferentes.

  • O que é preconceito linguístico?

É o preconceito contra determinados modos de falar, principalmente quando esses são considerados fora do padrão de prestígio. O preconceito linguístico geralmente se manifesta contra o modo de falar de determinadas regiões geográficas, classes sociais, entre outras formas de se expressar que se diferenciem da norma-padrão ou da norma culta. O preconceito linguístico desrespeita as diversas formas de uso possível de um idioma, além de desconsiderar que a língua é usada em diferentes contextos, sendo adaptável a eles. O importante é haver uma comunicação eficiente. Para saber mais sobre o preconceito linguístico, clique aqui.

 

Por Guilherme Viana
Professor de Gramática

Imagem conceitual traz livro aberto e, acima dele, a palavra “português”, em referência à gramática da língua portuguesa.
A gramática da língua portuguesa orienta o uso da língua, mas sofre mudanças no decorrer do tempo.
Deseja fazer uma citação?
VIANA, Guilherme. "Gramática"; Brasil Escola. Disponível em: /gramatica. o em 22 de maio de 2025.
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