República Populista (Quarta República)

A Quarta República, também conhecida como República Populista ou República de 46, foi um período democrático da nossa história que se estendeu de 1946 a 1964.

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A Quarta República, também conhecida como República Populista, foi um período da história brasileira iniciado em 1946, com a posse de Eurico Gaspar Dutra, e finalizado em 1964, com o Golpe Civil-Militar que marcou o início da Ditadura Militar no Brasil. A República Populista foi marcada por intensas tensões políticas e pela política desenvolvimentista do Brasil.

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Tópicos deste artigo

Presidentes da Quarta República (República Populista)

O Brasil possuiu uma série de presidentes ao longo do período da Quarta República, no qual aconteceram quatro eleições presidenciais: em 1945, 1950, 1955 e 1960. Observe abaixo a lista dos presidentes desse período:

Em 1965, deveria ter acontecido uma nova eleição presidencial (já havia até postulantes, dos quais destacam-se Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda), no entanto, na agem de março para abril de 1964, o Golpe Civil-Militar colocou fim a essa experiência democrática do Brasil.

Veja também: Conheça o movimento de oposição à ditadura criado por Carlos Lacerda

Transição para a democracia

O início da Quarta República foi resultado direto do desgaste do regime ditatorial instalado por Vargas em 1937, o Estado Novo. Entre 1942 e 1943, a política de massas de Vargas começou a incomodar uma parcela significativa do país. Além disso, começou-se a questionar o fato de vigorar internamente um Estado policial que impunha a censura e centralizava o poder, enquanto que, externamente, tropas brasileiras eram enviadas desde 1944 para a Europa para lutar contra o nazifascismo em defesa dos valores democráticos.

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Esse quadro refletiu diretamente em parte da elite brasileira e nos meios militares. Assim, na virada de 1944 para 1945, ambos os grupos começaram a ampliar esforços para que acontecesse uma transição de poder para um regime democrático. Em resposta a essa pretensão, Vargas anunciou o Ato Adicional, uma emenda constitucional baixada em fevereiro de 1945.

Essa emenda à Constituição de 1937 decretava que seria determinada, no prazo de 90 dias, a data para realização de eleição presidencial no Brasil. Com essa emenda, começaram a organizar-se no Brasil os partidos políticos que concorreriam à disputa pelo poder e que protagonizariam a política brasileira durante a Quarta República.

Ao longo de 1945, o desgaste de Vargas no poder ampliou-se consideravelmente. Primeiramente, surgiu o “Queremismo”, movimento que reivindicava a democratização do país sob a tutela de Vargas. O surgimento dessa ação desagradava aos liberais, que afirmavam que Vargas não deveria participar do pleito.

Além disso, Vargas decretou em agosto uma lei contra o truste e as práticas de monopólio, a qual desagradou os liberais. Em outubro, baixou um decreto antecipando as eleições estaduais e municipais do país, aumentando seu desgaste com a parcela antigetulista do país.

O estopim para a deposição presidencial aconteceu quando Vargas demitiu João Alberto, chefe da polícia do Distrito Federal, substituindo-o por Benjamin Vargas, seu irmão. Essa ação desagradou profundamente aos militares, que agiram e deram um ultimato ao presidente, obrigando-o a abandonar a presidência do Brasil.

Mapa Mental - Quarta República

Mapa Mental: 4ª República

*Baixe o mapa mental em PDF

Quadro político da Quarta República

Com o Ato Adicional e a garantia de que a eleição presidencial no Brasil seria realizada em 1945, a vida política do nosso país agitou-se. Partidos políticos começaram a organizar-se para a disputa presidencial e para as disputas estaduais e municipais, que também aconteceriam nesse período. Durante a Quarta República, existiram diversos partidos políticos no país. Entre eles, podem ser destacados os três maiores:

  • União Democrática Nacional (UDN): partido liberal e conservador organizado em torno de uma pauta moralista que atacava, principalmente, a corrupção, associando-a a seus adversários. O discurso desse partido centrava-se no antigetulismo e, durante a Quarta República, atuou no enfraquecimento da democracia instaurada. Carlos Lacerda foi a maior personalidade desse partido.

  • Partido Social Democrático (PSD): esse partido surgiu com a atuação dos burocratas nos quadros do Estado Novo e contou com grande participação dos interventores nomeados por Vargas. Esse partido foi o maior desse período e demonstrou grande habilidade em angariar votos dos eleitores. Juscelino Kubitschek foi o nome de destaque.

  • Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): partido criado pelo próprio Getúlio Vargas como forma de continuar sua política de aproximação das massas. O PTB tinha forte apelo, sobretudo, aos trabalhadores urbanos e, ao longo da Quarta República, alinhou suas pautas com a esquerda política. Os destaques desse partido foram Getúlio Vargas e João Goulart.

Conforme mencionado, havia na política brasileira outros partidos de menor expressão. Os três citados acima, além de maiores, também foram responsáveis por alcançar mais números de votos. Outros partidos de pequena expressão que existiram nesse período foram o Partido Social Progressista (PSP) e o Partido Democrata Cristão (PDC). O Partido Comunista Brasileiro (PCB) teve vida curta e atuou entre 1945 e 1947.

Veja também: Entenda os conceitos por trás da divisão política entre “esquerda” e “direita”

Constituição de 1946

A Quarta República foi um período regido pela nova Constituição promulgada em 1946. A nova Constituição do Brasil foi elaborada após a formação de uma Constituinte nas eleições de 1945. Com a posse do presidente eleito, Eurico Gaspar Dutra, a Constituinte reuniu-se durante meses até a promulgação da nova Constituição em 18 de setembro de 1946.

A Constituição de 1946 exprimia os valores ideológicos dos políticos eleitos em 1945 e era, portanto, uma Constituição liberal. Em relação às questões democráticas, a Constituição trouxe melhorias consideráveis, pois retomou valores que haviam sido suprimidos no Estado Novo e aumentou significativamente o número de eleitores no Brasil, já que definiu que homens e mulheres maiores de 18 anos tinham direito ao voto.

A Constituição, no entanto, tinha seus pontos negativos. Um deles era a exclusão dos analfabetos do direito de votar, o qual só foi obtido em 1988. Além disso, a Constituição não concedeu aos trabalhadores rurais os direitos trabalhistas obtidos nos anos anteriores pelos trabalhadores urbanos. Além disso, uma cláusula referente à reforma agrária em particular foi alvo de intensos debates anos depois.

Principais acontecimentos da Quarta República (República Populista)

  • Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)

Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente pela chapa PSD/PTB, derrotando Eduardo Gomes, da UDN, e Iedo Fiúza, do PCB. Dutra elegeu-se escorando no apoio tímido que lhe foi dado por Getúlio Vargas e também em virtude de deslizes cometidos por seu principal adversário, Eduardo Gomes. Dutra assumiu a presidência em 31 de janeiro de 1946, anunciando que seria “o presidente de todos os brasileiros”1.

Em relação à economia, destacaram-se em seu governo dois momentos distintos: no primeiro, foi aplicada uma política econômica liberal que, depois de queimar as reservas cambiais do país, foi substituída por uma política intervencionista que resultou em grande crescimento econômico. Em questões de política externa, o país aliou-se incondicionalmente aos Estados Unidos.

Em decorrência dessa aliança, o governo rompeu relações diplomáticas com a União Soviética e ou a perseguir fortemente sindicatos, organizações de trabalhadores e partidos de esquerda. Com isso, o PCB foi colocado na ilegalidade, e seus políticos foram cassados.

Clique também: Saiba mais sobre o contexto em que Dutra ou a perseguir comunistas no Brasil

  • Getúlio Vargas (1951-1954)

Getúlio Vargas retornou à presidência do Brasil após vencer as eleições de 1950, quando derrotou o udenista Eduardo Gomes e o candidato do PSD Cristiano Machado. O segundo governo de Vargas ficou marcado por uma forte crise política que abalou a sustentação de seu governo e por inúmeras polêmicas em torno da política econômica adotada.

Economicamente, Getúlio Vargas alinhava-se a uma postura mais nacionalista, sobretudo na exploração dos recursos nacionais. Nessa questão, destaca-se a polêmica em torno da criação da Petrobras, em 1953, após uma extensa campanha popular que tinha como lema “o petróleo é nosso”. A criação dessa estatal, que monopolizava a exploração do petróleo no Brasil, desagradou fortemente certos grupos da política brasileira alinhados com interesses estrangeiros.

A postura de intervenção do Estado na economia era outra questão que incomodava bastante. Essas polêmicas fortaleceram o antigetulismo no Brasil, e Vargas teve de lidar com denúncias frequentes de corrupção e de tentativas de implantar uma ditadura sindicalista no país.

Vargas também teve de lidar com a insatisfação popular por conta da alta da inflação, que destruía o poder de compra do trabalhador. A resposta de Vargas foi a nomeação de João Goulart, político gaúcho com alto poder de negociação com os sindicatos, para o Ministério do Trabalho e a aprovação da proposta de aumentar em 100% o salário mínimo.

Isso gerou profunda insatisfação nos militares, que criticavam incisivamente Vargas, e nos udenistas. Um dos maiores nomes do antigetulismo foi Carlos Lacerda, jornalista e dono do Tribuna da Imprensa. Esse jornalista foi, inclusive, o pivô da crise final do governo Vargas.

Em 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda foi atacado na porta de sua casa, na Rua Tonelero, em Copacabana, Rio de Janeiro. As investigações descobriram que Gregório Fortunato, chefe de segurança do palácio presidencial, havia sido o mandante do crime. Vargas ou a ser bombardeados por pedidos de renúncia até que, em 24 de agosto de 1954, cometeu suicídio no Palácio do Catete.

  • Juscelino Kubitschek (1956-1961)

A posse de Juscelino à presidência do Brasil só foi possível graças ao esforço de Henrique Teixeira Lott, ministro da Guerra que organizou o Golpe Preventivo de 1955, o qual acabou com qualquer possibilidade de golpe contra o político mineiro. Essa ação foi tomada pelo fato de terem acontecido, entre 1954 e 1955, movimentações golpistas para impedir a realização da eleição de 1955 e para impedir a posse de JK.

Juscelino Kubitschek, vinculado à chapa PSD/PTB, foi eleito presidente após derrotar seus adversários: Juarez Távora, da UDN, e Ademar de Barros, do PSP. Seu governo ficou marcado pelo desenvolvimentismo, ou seja, por posturas econômicas que buscavam o crescimento da economia e da indústria no país. Para alcançar esse desenvolvimento, foi criado o Plano de Metas, que estipulava investimentos em áreas cruciais do país, como energia e transporte.

O resultado dos cinco anos de governo de JK na economia foi um crescimento anual médio do PIB de 7% e um crescimento industrial de 80%. Outro destaque desse governo foi a construção da nova capital, Brasília. A obra aconteceu em tempo recorde e envolveu um montante gigantesco de dinheiro.

Apesar dos resultados positivos, esse governo também ficou marcado pelo crescimento da desigualdade social no país e por problemas graves, como o baixo investimento na educação e na alimentação, que permaneceram como gargalos da nossa sociedade.

  • Jânio Quadros (1961)

Jânio Quadros foi o primeiro e único político que a UDN conseguiu eleger no país durante a Quarta República. Foi escolhido como candidato do partido por indicação de Carlos Lacerda, líder do conservadorismo no país. Na eleição presidencial de 1960, Jânio Quadros derrotou Henrique Teixeira Lott, da chapa PSD/PTB, e Ademar de Barros, do PSP.

O governo de Jânio foi curto, com duração de quase sete meses. Nesse período, o presidente acumulou polêmicas com a população e com seu partido, a UDN. Na economia tomou medidas que aumentaram o preço dos combustíveis e do pão. Outras medidas polêmicas foram a proibição do uso de biquíni e a condecoração de Che Guevara, líder da luta revolucionária na América.

Esse último fato enfureceu seu partido, que era ideologicamente conservador, isolando politicamente o presidente. A saída encontrada por Jânio foi renunciar à presidência no dia 25 de agosto de 1961. Sua renúncia é interpreta pelos historiadores como uma tentativa fracassada de autogolpe. Dessa forma, o país foi jogado em uma crise política sobre a sucessão presidencial.

  • João Goulart (1961-1964)

O governo de Jango (apelido de João Goulart) foi um dos mais atribulados da história do país. Sua posse aconteceu em meio a uma campanha política conhecida como “campanha da legalidade”, a qual defendia que Jango, vice de Jânio, fosse empossado presidente do Brasil. A luta entre legalistas e golpistas quase arrastou o país para uma guerra civil.

Jango assumiu a presidência em 7 de setembro de 1961 em um regime parlamentarista. Apesar de os poderes políticos presidenciais estarem minados pelo parlamentarismo, a partir de janeiro de 1963, o presidencialismo teve seus poderes recuperados por meio de um plebiscito votado pela população.

Assim, Jango teve poderes para tentar implantar a Reforma de Base, um conjunto de reformas estruturais em áreas vitais do país, como sistemas tributário e eleitoral, ocupação urbana, etc. A reforma agrária e a forma como ela seria conduzida no país representaram o grande debate das Reformas de Base, o qual desgastou e isolou politicamente João Goulart. Em virtude disso, seu partido, o PTB, perdeu o apoio do PSD, que se bandeou para o lado dos udenistas.

Enquanto as tentativas de reforma eram debatidas, organizava-se secretamente no país um golpe contra o presidente. Essa conspiração contava com a participação de militares, civis e, principalmente, do grande empresariado.

Essa conspiração golpista recebeu apoio financeiro dos EUA, que inclusive injetou dinheiro em candidaturas conservadoras na eleição de 1962. Formaram-se, então, dois grupos que aram a organizar o golpe e a difundir um discurso para desestruturar a base do governo com a população: o Ibad (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e o Ipes (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais).

Em 1964, dois momentos-chave aconteceram:

  1. Em 13 de março de 1964, o presidente realizou o discurso da Central do Brasil, no qual reassumiu seu compromisso em realizar, a todo custo, as Reformas de Base.

  2. Em 19 de março de 1964, em São Paulo, aconteceu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, uma resposta ao discurso de Jango. Esse evento evidenciou a existência de uma parcela numerosa do país que se alinhava às pautas conservadoras e lutava contra o governo.

A continuidade desse processo levou, a partir de 31 de março de 1964, à conspiração para a ação do golpe. Entre 31 de março e 2 de abril, tropas militares realizaram as movimentações necessárias para ocupar pontos-chave do país. No dia 2 de abril, o então presidente do Senado, Auro de Moura, declarou vaga a presidência do Brasil, consolidando, assim, o golpe contra a democracia e contra João Goulart. Em 9 de abril foi decretado o AI-1. No dia 15, Humberto Castello Branco assumiu como primeiro “presidente” da Ditadura Militar.

Resumo

A Quarta República, também conhecida como República Populista (nome que caiu em desuso entre os historiadores) e República de 46, foi um período iniciado em 1946, com a posse de Eurico Gaspar Dutra, e finalizado com o Golpe Civil-Militar que deu início à Ditadura Militar. Ao longo dessa fase, o Brasil foi presidido por nove presidentes, entre os quais cinco foram eleitos em eleição presidencial (incluindo João Goulart, vice de Jânio).

Com o fim do Estado Novo, estabeleceu-se uma democracia liberal no Brasil, a qual expressava os valores de grupo, como bem evidenciou a Constituição de 1946. Esse período ficou marcado por fortes tensões políticas, sobretudo na disputa travada entre PTB/PSD e UDN, e por altas taxas de crescimento da economia.

Exercício resolvido

Um dos principais partidos desse período foi a União Democrática Nacional (UDN), criada no primeiro semestre de 1945. Ao longo da Quarta República, esse partido, depois de ser derrotado em três disputas presidenciais, conseguiu eleger um presidente. Qual das alternativas abaixo resume a ideologia desse partido?

a) Liberalismo, conservadorismo e antigetulismo.

b) Getulismo e desenvolvimentismo.

c) Liberalismo, desenvolvimentismo e getulismo.

d) Legalismo, antiliberalismo e desenvolvimentismo.

e) Legalismo e getulismo.

Resolução: LETRA A

A UDN ficou caracterizada por sua pauta conservadora alinhada ao liberalismo, sobretudo na questão econômica, pois defendia uma menor intervenção do Estado nessa área. A UDN também mobilizava um discurso moralista centrado no combate à corrupção, associando essa prática ao getulismo. Assim, a UDN também era um partido antigetulista. A luta contra esse legado na nossa política fez com que esse partido apoiasse diversas tentativas de golpe, inclusive o de 1964.

 

_________________
1
NOGUEIRA, Octaciano. A Constituinte de 1946: Getúlio, o sujeito oculto. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 1.
*Créditos da imagem: FGV/DOC


Por Daniel Neves
Graduado em História

Getúlio Vargas (de óculos escuros) e Juscelino Kubistchek (no canto direito) foram dois dos maiores nomes da política brasileira da Quarta República.*
Getúlio Vargas (de óculos escuros) e Juscelino Kubistchek (no canto direito) foram dois dos maiores nomes da política brasileira da Quarta República.*
Escritor do artigo
Escrito por: Daniel Neves Silva Formado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.
Deseja fazer uma citação?
SILVA, Daniel Neves. "República Populista (Quarta República)"; Brasil Escola. Disponível em: /historiab/republica-populista-1945-1964.htm. o em 22 de maio de 2025.
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Lista de exercícios


Exercício 1

(IDCAP) Foram medidas do Plano de Metas de JK, exceto:

a) implantação de uma indústria automobilística.

b) expansão das usinas hidrelétricas (Paulo Afonso, Furnas e Três Marias).

c) criação do Conselho Nacional de Educação.

d) criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

e) abertura de novas rodovias.

VER TODAS AS QUESTÕES
Exercício 2

(Unesp — adaptado) Qual o nome do presidente do Brasil que ficou conhecido como Jango?

a) João Goulart.

b) Getúlio Vargas.

c) Jânio Quadros.

d) João Figueiredo.

e) Eurico Dutra.

VER TODAS AS QUESTÕES
Exercício 3

(Instituto UniFil — adaptado) Sobre o governo de Jango, podemos dizer que seu governo foi marcado por:

a) mobilizações sociais.

b) conformidades sociais.

c) ascensão social.

d) divisão social

e) paz social.

VER TODAS AS QUESTÕES
Exercício 4

(Fundep – adaptado) Leia o trecho a seguir.

“O anticomunismo e a retórica moralista de Jânio em muito agradava aos udenistas. Misturando o discurso conservador com práticas populistas, Jânio consegue o impossível: ser de direita e conquistar o apoio das massas.”

PRIORE, Mary. VENÂNCIO, Renato. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010, p. 196.

A respeito do que representou o governo de Jânio Quadros (1961), assinale a alternativa incorreta.

a) Obteve ampla vitória, consolidando, pela primeira vez, a vitória udenista para a presidência do

Brasil.

b) Causou constrangimento dentro da UDN na medida em que, na indicação de ministérios, pouco consultou a coligação de partidos que o elegeu.

c) No âmbito externo, desagradou aliados ao adotar uma política que não se alinhou totalmente aos Estados Unidos, aproximando-se de países do bloco comunista.

d) Optou por uma política financeira de valorização cambial, fornecendo subsídios à importação do trigo no intuito de controlar a inflação.

e) Renunciou de maneira abrupta em uma iniciativa que foi interpretada pelos historiadores como uma tentativa de autogolpe.

VER TODAS AS QUESTÕES

Artigos de República Populista (Quarta República)


Atentado da Rua Tonelero

O atentado da Rua Tonelero – tentativa frustrada de ass Carlos Lacerda – ampliou a crise política existente no governo democrático de Vargas e pavimentou o caminho para seu suicídio.

Constituição de 1946

Constituição de 1946 ficou conhecida como um documento liberal que inaugurou a primeira experiência democrática do Brasil, mas ainda com sensíveis limitações.

Construção de Brasília

Construção de Brasília ocorreu no governo de Juscelino Kubitschek e foi a concretização de um plano de longa data para transferir a capital brasileira para o planalto central.

Eleições de 1945

Eleições de 1950

Governo Dutra

O Governo Dutra foi o primeiro governo do Brasil no período conhecido como República de 1946. Foi marcado por uma política externa alinhada aos Estados Unidos na Guerra Fria.

Governo Jânio Quadros

Governo Jânio Quadros durou apenas sete meses e foi marcado pela independência nas relações internacionais e por decisões esdrúxulas, como a renúncia do presidente.

Governo João Goulart

O governo de João Goulart estendeu-se de 1961 a 1964 e ficou marcado pela polarização entre esquerda e direita. A conspiração de civis e militares deu início a um golpe em 1964.

Governo Juscelino Kubitschek

O governo Juscelino Kubitschek foi o período que se estendeu de 1956 a 1961 na história do Brasil. Foi marcado pelo nacional-desenvolvimentismo e pela construção de Brasília.

Jânio Quadros

Jânio Quadros foi um político brasileiro conhecido por seu estilo populista e moralizador. Ocupou cargos importantes como governador de São Paulo e presidente da República.

João Goulart

João Goulart foi um político que iniciou sua carreira na política por influência de Getúlio Vargas. Assumiu a presidência em 1961 e foi destituído por um golpe, em 1964.

Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek, também conhecido como JK, foi um importante político brasileiro. Foi presidente do Brasil de 1956 a 1961 e foi o responsável pela construção de Brasília.

O regime liberal populista

Vitória política de JK

As eleições presidenciais de 1955 evidenciaram os atritos e conchavos entre os partidos políticos, culminando na vitória eleitoral de Juscelino Kubistchek.